Guerra ao terror, capitalismo digital desregulamentado, extrema-direita, Complexo industrial-militar e traumas de guerra. O combo explosivo que acabar de explodir nos Estados Unidos é um novo desafio para a administração Trump. Os dois atentados do ano novo, o primeiro em New Orleans e o segundo em Las Vegas com a explosão do Cybertruck da Tesla, não se encaixam na narrativa preferida de Trump sobre a relação entre a imigração e a violência.
Os dois terroristas eram ex-militares com longos anos de serviços nas forças armadas, veteranos da Guerra de Afeganistão. De certa forma, ambos eram patriotas. Até mesmo o récem radicalizado no fundamentalismo islâmico serviu durantes dez anos na Marinha americana. Os dois se radicalizaram, e os dois eram ex-militares com graves traumas de guerra. A “Guerra ao Terror”, a maldição que ganhamos com o final da Guerra Fria não produziu um mundo mais seguro. Pelo contrário, o mundo unipolar americano produziu mais terrorismo e mais violência. Agora também, os americanos começam a conhecer os primeiros casos de terrorismos domésticos perpetuados por ex-militares quebrados psicologicamente depois de 20 anos de engajamento militar sem sentido cujo único objetivo era servir o Complexo industrial-militar.
É o comentário do dia no vídeo.
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